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Como funciona o marketing de influência?

Por ter começado de forma fragmentada e pouco profissional, focada em indivíduos que demoraram a se identificar como uma classe, o marketing de influência ainda sofre as consequências de ser mal interpretado. E muitas vezes, pouco valorizado pelos contratantes.

Se você leu esse primeiro trecho do texto e não entendeu muito bem do que estamos falando, vamos usar aqui a palavra que é mais facilmente compreendida em termos gerais: influenciadores.

O que começou com as “blogueiras”, que a princípio apenas escreviam textos, hoje abrange outros canais sociais – Youtube, Instagram, Tiktok, Podcasts – para produção de conteúdo autoral. Também é comum que os canais assumam dinâmicas e formatos parecidos, como os “recebidos” ou as “tags”, por exemplo. A princípio, tudo muito divertido. Até porque, a proposta geralmente é mesmo criar entretenimento. Mas se olharmos de uma forma um pouco mais profunda para o trabalho que os influenciadores realizam, conseguimos entender melhor como funciona o mercado de influência. Tanto do ponto de vista do influenciador como do anunciante, agência de publicidade, contratante em geral.

O criador e a criatura

Um primeiro ponto que vale esclarecer é que existem figuras diferentes que muitas vezes se confundem. Existem pessoas influenciadoras e existem canais / projetos das quais essas pessoas participam. Contratar um não necessariamente significa contratar outro. Mas claramente, cada uma dessas pontas têm ideias que defendem, públicos que alcançam, seguidores e haters.

Pauta do Canal

Normalmente os canais giram em torno de temas como, por exemplo: moda, maquiagem, games, representatividade, universo geek, cinema, música etc. E para produzir um conteúdo de qualidade, as pessoas que fazem o canal se dedicam por horas fazendo pesquisas, estudando para tornarem-se especialistas, investindo dinheiro do próprio bolso, participando de eventos, correndo atrás de assuntos interessantes, usando o que seriam horas livres. Então é importante colocar numa frase para que todos tenham claramente em mente: é trabalho sim.

Moeda do influenciador

O que ainda faz o influenciador ser diferente das mídias de massa é a capacidade que ele tem de conhecer seu público em detalhes, com muitos dados que retratam os perfis sociais e demográficos, o tipo de conteúdo que gera mais audiência, a expectativa de seus seguidores. Toda essa informação em formato de documento ganha o nome de press kit. Quando uma empresa está negociando uma estratégia em mídias sociais, é esse valor agregado que ela está interessada em contratar e que dá a ela condição de avaliar se um preço cobrado é caro ou barato.

Formatos publicitários

Você pode negociar diferentes formas de participação nos canais pretendidos. Uma aparição em um post estático ou em vídeo, um review, uma presença em evento, uso de imagem, parcerias a longo prazo. Os valores variam muito, então é possível dizer que existe sim um influenciador ideal para todas as realidades de verba.

Critério único

O ponto forte no marketing de influência é a credibilidade. As pessoas são influenciadas porque acreditam no que aquela pessoa ou canal está falando é verdade, existe uma relação de confiança. Por isso tenha em mente que o critério absoluto para contratação de um influenciador é a afinidade entre o que você e sua marca têm a dizer e o que o influenciador e seu canal já dizem há tanto tempo.

A gente sabe também que fazer contas fica muito mais difícil quando os dados não são assim tão matemáticos. E você sabe que o universo de influenciadores continua em pleno crescimento, sendo fundamental saber trilhar o caminho para chegar à resposta certa. É por isso que a gente faz questão de lembrar: se precisar de ajuda, chama a Choveu! 🙂

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