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  • Crise no YouTube?

    Agência Choveu

    14 de março de 2019

    De tempos em tempos, toda iniciativa bem sucedida sofre com a necessidade de se reinventar. Os gigantes das mídias sociais sabem bem disso, tanto que poucos passam mais de um ano sem atualizações significantes, que influenciam inclusive a forma como seus usuários interagem com o conteúdo. Com o YouTube não seria diferente.

    Mas neste momento, muitos especialistas estão questionando se as mudanças no YouTube estão no caminho certo considerando aspectos de responsabilidade e de ética.

    Algumas de fato estão e se fazem necessárias, mas surgiram talvez um pouco atrasadas. Um exemplo é a publicação no blog oficial da empresa de medidas para combater as fake news. Depois da polêmica eleição de Donald Trump, com um modelo de campanha copiado e também bem sucedido aqui no Brasil por Jair Bolsonaro, a rede entendeu que é também de sua responsabilidade garantir a credibilidade dos conteúdos que hospeda, não somente a qualidade de imagem.

    Por outro lado, algumas decisões que priorizam a monetização e o lucro estão conseguindo desagradar a gregos e troianos. Ou melhor, criadores e audiência.

    Para impulsionar a assinatura de serviços como o YouTube Premium, a quantidade de anúncios em vídeos do YouTube “normal” aumentou consideravelmente. Para o usuário comum, uma inconveniência. Para os youtubers, seria o paraíso se não fosse por um detalhe: a empresa também reformulou a forma de pagamento para os donos dos canais.

    Para se tornar um youtuber bem sucedido como, por exemplo, Whindersson Nunes, os canais estão precisando se desdobrar para ter muito mais vídeos do que há cerca de 2 anos. Isso porque além dos valores em si, os algoritmos estão trabalhando de forma diferente para considerar a audiência fidelizada, sugerir vídeos para novos expectadores, e qualificar os vídeos para aparecerem em resultados de busca.

    Com a necessidade de produzir muito mais vídeos, a qualidade e a criatividade de alguns canais acabou sendo comprometida, a ponto de os próprios criadores publicarem desabafos.

    Somado a tudo isso, o video recente de um youtuber pouco famoso ultrapassou a marca de 3 milhões de visualizações ao expôr o escândalo dos algoritmos sugerirem vídeos e monetizarem conteúdos sem qualquer filtro sensível a crimes digitais. A hashtag #youtubewakeup criou um movimento não só para denunciar, mas para exigir medidas urgentes do YouTube para combater a pedofilia.

    Por outro lado, uma das consequências positivas de todo esse movimento é a profissionalização dos produtores de conteúdo para a plataforma. Os cuidados com iluminação, som, edição, trilha etc. que tornam um vídeo bom são a peneira que divide os amadores dos destaques. Essa fórmula de sucesso não é nenhuma novidade: trata-se da boa e velha qualidade, tanto no roteiro quanto na produção. É assim que alguns canais brasileiros têm crescido exponencialmente mesmo com pautas muito diferentes.

    Quer entender a melhor forma de fazer o YouTube ser uma boa ferramenta para a sua empresa? Vamos conversar ao vivo e a gente se entende. Chama a Choveu! 🙂

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